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Audiometria Clínica: Descubra como Funciona a Avaliação Auditiva Mais Importante

A avaliação auditiva clínica é um exame essencial na verificação da saúde auditiva de um usuário, sendo frequentemente aplicado em situações hospitalares, ocupacionais e educacionais. Trata-se de uma prática indispensável para identificar alterações auditivas variadas, possibilitando o início de processos de reabilitação auditiva, reabilitação auditiva ou ações de proteção auditiva. É um exame não invasivo, confiável, eficiente e não agressivo, frequentemente solicitado tanto em pessoas com sintomas auditivos quanto em avaliações de rotina.

Durante o processo de audiometria, o paciente é submetido a estímulos sonoros com variações de volume e tonalidade, sendo verificada sua sensibilidade auditiva de forma subjetiva e, quando necessário, também instrumental. O teste é realizado em uma sala de isolamento acústico, que isola o som ambiente, e o paciente utiliza auriculares clínicos conectados a um audiômetro, dispositivo aferido que gera sinais auditivos específicos. A reação aos estímulos é registrada por meio de respostas físicas ou comandos, permitindo ao especialista construir o audiograma e identificar possíveis alterações auditivas.

A medição de limiar auditivo é uma das formas mais aplicadas e verifica o limiar de audição que o paciente é capaz de detectar em diferentes frequências. Já a testagem vocal verifica a compreensão da fala, ou seja, o quanto o paciente identifica sons da fala, mesmo em ambientes com ruídos. Esses dois métodos auditivos em conjunto oferecem uma avaliação total da capacidade auditiva.

Além dessas, existe a audiometria ocupacional, estabelecida pela legislação do sistema normativo, como a Norma Regulamentadora 7 e a Norma Regulamentadora 9, especialmente em empresas que expõem seus colaboradores a níveis elevados de ruído. Nesses casos, o exame é fundamental para a segurança auditiva, induzidas por ruído (PAIR), verificar a funcionalidade dos EPIs e preservar a integridade auditiva dos funcionários.

A testagem auditiva frequente é uma prática recomendada em diversos cenários médicos, especialmente para crianças com dificuldades de aprendizagem ou linguagem, pessoas da terceira idade, pessoas expostas a sons intensos, pessoas com histórico de infecções de ouvido ou que fazem uso de substâncias com efeitos colaterais na audição. A descoberta inicial de disfunções é crucial para interromper agravamentos de condições permanentes e aumentar a autonomia do paciente.

No ambiente clínico, a audiometria também é empregada no controle evolutivo de pacientes submetidos a cirurgias otológicas, adaptação de próteses auditivas e soluções cirúrgicas para surdez, além de ser um dos testes iniciais recomendados em casos de vertigem, acúfeno ou hipoacusia transitória. Ela fornece ao médico otorrinolaringologista subsídios precisos para decisão terapêutica e encaminhamentos corretos.

Um aspecto complementar essencial, a avaliação auditiva costuma incluir também exames complementares, como a impedanciometria, que verifica o funcionamento da orelha média, ou os PEATEs, que investigam a via auditiva neural passando pela via auditiva até o córtex. Essa abordagem integrada é essencial em quadros mais complexos, como neuropatia auditiva ou investigação de causas não periféricas.

O laudo audiométrico é elaborado por um especialista habilitado, geralmente um profissional da área auditiva ou um médico otorrino, e inclui a avaliação detalhada, a identificação da perda auditiva e, quando necessário, orientações terapêuticas ou direcionamentos ocupacionais. É importante ressaltar que exclusivamente profissionais qualificados podem interpretar adequadamente os resultados e indicar a abordagem mais indicada.

A importância da audiometria vai além da simples detecção da perda auditiva, pois a hipoacusia negligenciada está comumente ligada a dificuldades de relacionamento, transtornos emocionais, comprometimento das funções mentais e baixa produtividade. Por esse motivo, o exame é indispensável na prevenção auditiva, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças em fase escolar e indivíduos na terceira idade.

Para a execução precisa da audiometria, é essencial que o paciente esteja em situação adequada, evitando o contato intenso com estímulos acústicos ou a proximidade de ruídos intensos nas horas antecedentes. Também é importante que os canais auriculares estejam livres de obstruções e livres de secreções, pois a acumulação de resíduos pode distorcer os sinais sonoros. Em casos de infecções auriculares, a audiometria precisa ser reagendada para garantir a confiabilidade do exame.

A tecnologia aplicada à audiologia tem trazido novos padrões de qualidade. Atualmente, já existem sistemas digitais de análise, exames a distância, e armazenamento digital dos resultados, o que otimiza a gestão da saúde auditiva. Além disso, a crescente preocupação das pessoas tem gerado um aumento na procura por check-ups auditivos, favorecendo a atuação de centros audiológicos.

A escolha de onde realizar o exame deve ser atenta aos detalhes. Locais que contam com profissionais experientes, recursos modernos e instalações bem preparadas oferecem maior segurança no resultado. Também é essencial que o estabelecimento mantenha cuidados com higiene e prevenção, especialmente em tempos em que a saúde global exige atenção redobrada.

A audiometria clínica assume papel estratégico na descoberta de disfunções auditivas, no controle da saúde auditiva em ambientes de risco e na qualidade na comunicação diária. A realização periódica do exame é uma ação de autocuidado que protege muito além do sentido auditivo, mas também toda a vida social e emocional.

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