Prevenção de LER/DORT Alumínio SP

Prevenção de LER/DORT Guia Completo para Cuidar da Saúde Musculoesquelética no Trabalho: Indícios, Causas e Tratamentos

A LER - Lesão por Esforço Repetitivo e os DORT - Distúrbios Osteomusculares do Trabalho impactam trabalhadores de diferentes setores. Essas condições costumam ser causadas com esforços contínuos, erros ergonômicos e demandas físicas ou mentais excessivas. Compreender como esses quadros se desenvolvem e implementar ações preventivas é crucial para preservar a integridade física dos trabalhadores.

Os sintomas de LER e DORT dependem do grau de exposição. Entre os mais frequentes estão sensações dolorosas nos membros, sensação de peso e limitação de movimentos rotineiros. Em fases avançadas, os sintomas podem se agravar, interferindo na capacidade de trabalho e nas atividades do cotidiano. Por isso, reconhecer os sinais desde os primeiros estágios é determinante para evitar consequências mais graves.

As causas desses distúrbios estão diretamente associadas ao modo como as tarefas são executadas no trabalho. A repetição contínua de movimentos, como operar ferramentas mecânicas, é um fator de risco importante de músculos e articulações. A ausência de momentos de descanso, postos de trabalho mal adaptados e ambientes de alta cobrança também intensificam os sintomas.

A conduta preventiva no ambiente ocupacional exige mudanças estruturais que promovam um local de trabalho saudável. Um dos caminhos mais recomendados é a adoção de ações ergonômicas, direcionados à melhoria das condições físicas. Isso inclui o uso de cadeiras com apoio lombar, além de orientações sobre postura.

Outra iniciativa valiosa é a inclusão de pausas sistemáticas, permitindo a recuperação muscular. A conscientização funcional também tem papel fundamental, ensinando os colaboradores a manter a posição neutra, com os braços alinhados, minimizando os riscos de lesões.

Quando o diagnóstico de LER ou DORT é confirmado, o tratamento deve ser integrado. É comum o envolvimento de terapeutas ocupacionais, que podem indicar práticas terapêuticas como massoterapia, além do uso de analgésicos. Em casos mais complexos, pode ser necessário afastamento temporário até que haja restabelecimento das funções comprometidas.

Vale ressaltar que a obrigação de cuidar da ergonomia não deve recair somente sobre o trabalhador. A legislação brasileira, por meio da Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), estabelece que as organizações têm o dever de garantir segurança. Isso inclui promover ações de saúde ocupacional e monitorar as atividades.

Ao investir em prevenção eficaz, tanto as empresas quanto os colaboradores obtêm resultados positivos. A redução de casos de doenças osteomusculares resulta em ambiente mais saudável, aumento de produtividade e fortalecimento da cultura de segurança. Fomentar práticas seguras é um compromisso de todos rumo a um futuro mais saudável.

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